30.3.16

Anúncios de gravidez

...com patudos à mistura.

Muitas vezes, um cão ou um gato são os nossos primeiros filhos. Dependem de nós, precisam de cuidados, de ser alimentados e de atenção todos os dias. É certo que são um pouco mais autónomos do que uma criança, mas para muitos de nós são membros da família, filhos.

Hoje, uma amiga, que tem uma filha canina, anunciou a sua primeira gravidez de forma muito original. E acho que faz todo o sentido incluir os nossos animais/família nestes momentos. Afinal, é mais do que provável que partilhem a cama, o prato e os pais.

Deixo-vos algumas ideias, caso pensem anunciar a vossa gravidez, com a ajuda dos filhos com pêlo.











Ok!! Também encontrei algumas imagens engraçadas para quem não tem cão nem gato. Mas, acreditem, é uma excelente ideia de adoptarem um bichinho para trazer mais alegria ainda para a vossa casa. E vai ser o melhor amigo dos vossos filhos.










Imagens: Pinterest

29.3.16

Berços, camas e colchões

A Mia já dorme sozinha há uns 4 meses. Quer dizer, mais ou menos. Nunca dormiu no seu quarto, apesar de estar prontinho mesmo antes dela ter nascido. Ela nasceu e tudo mudou. Tudo o que eu pensava que ia fazer ou que ia acontecer, não aconteceu. 
No dia em que veio para casa, pedi ao pai que fosse a correr à Chicco comprar o berço Next to Me porque não conseguia estar a vê-la, à distância, na alcofa e, muito menos, noutro quarto. Também não ia conseguir dormir com ela na minha cama porque tinha muito receio de algum acidente. Ficou ali, coladinha a mim, durante os 8 ou 9 meses seguintes. Nessa altura, estava eu a dormitar e vejo-a de pé no berço a baloiçar para a frente e para trás e fiquei cheia de medo que se atirasse ao chão. Não iria conseguir dormir, sabendo que poderia cair do berço. Nesse mesmo dia, trouxe a cama de grades do seu lindo quarto para o meu e ficou posicionado ali, ao meu lado. Adorou o espaço novo, conseguia apoiar-se e ia caminhando pela cama, saltava, via-se ao espelho, brincava... Como, desta forma, era mais difícil eu aceder a ela durante a noite, acabava sempre por vir para a minha cama a meio da noite. Não foram noites fáceis. De modo a que ela estivesse confortável, eu e o pai dormíamos encolhidos e fartámo-nos de levar porrada. Não era nada agradável já que ela gostava de dormir toda atravessada na cama! Entretanto, começou a sentir-se um bocado enjaulada na cama de grades. Já não gostava de ir para lá e, assim que acordava e se via lá dentro, reclamava imenso. Ora, como claustrofóbica que sou, tirei imediatamente a cama do quarto e coloquei o colchão da cama de grades ao lado da minha cama, no chão. Logo ao lado está um armário com portas de correr espelhadas e ela ficava ali encaixadinha. Agora, sim, podia ver-se ao espelho em condições. Ela gostou de estar no chão, aliás ela tomava a iniciativa de se deitar, pois tudo estava à sua medida. Foi a primeira medida montessoriana que adoptei. Aqui o problema foi mesmo o tamanho do colchão. Como a Mia é espaçosa e gosta de se atravessar na cama, quando ia ver estava quase no chão... Muito embora tivesse o colchão rodeado de almofadas. Que também afastava. Resultado: passava mais tempo na nossa cama do que na dela. E nós desconfortáveis! Todos gostamos do nosso espaço e conforto a dormir e nenhum de nós o tinha! Impunha-se nova mudança. 
Ao lado do nosso quarto, tenho um quarto de hóspedes com uma cama de casal bem grande. Experimentei pô-la nessa cama e foi fantástico! Tem espaço para se esticar e eu ainda me posso juntar a ela quando ela me requisita. Com esta alteração, deu-se outra mudança. Ela, que adormeceu ao meu colo todos os dias da sua vida, passou a enfiar-se na cama sozinha e já não me pede colo. Continua a querer-me por perto, mas já não há aquela dependência para adormecer. A autonomia acontece por sua própria iniciativa e não porque eu lha impus. 
Este quarto onde dorme é provisório e até faz falta caso alguém nos visite e o seu quartinho continua lindo à sua espera. Nunca pensei que ela fosse para o seu quarto só aos dois anos. Agora preciso é decidir se lhe coloco um colchão de corpo e meio no chão do seu quarto (continuo a defender a filosofia montessoriana) ou se lhe compro uma cama de menina. Receio que camas individuais sejam muito curtas para ela. Aceitam-se sugestões.

Almoço de Páscoa de amigos

Desde há alguns anos que, no Sábado anterior à Páscoa, os amigos se reúnem num almoço. É a oportunidade para se reencontrarem os que não estão por perto é uma forma de estimular o convívio entre as crianças. Só faltei há dois anos, pois foi precisamente no dia em que eu e a Maria Victória saímos do hospital. 

Este ano, a escolha recaiu sobre o Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events e agradeço à organizadora por esta opção. É um espaço fantástico, às portas de Chaves. O almoço estava delicioso e ainda havia animação para os mais pequenos. Só foi pena a chuva ou poderíamos ter explorado o espaço exterior que é deslumbrante. 
Estas fotos do hotel foram retiradas facebook do hotel. 




E estas foram as poucas fotos que tirámos porque o meu telemóvel esteve desaparecido uma horas e também porque correr atrás de uma menina de quase 2 anos não dá muita margem para  mais nada.







E ela dorme, dorme... de tão cansada que está com tanta animação. Boa Páscoa para todos! 


Quartos montessorianos

Adoro o conceito e a filosofia por trás da decoração montessoriana, inspirada na médica e pedagoga italiana Maria Montessori.

Montessori acreditava que a casa não deve ser para crianças, mas das crianças, ou seja, não organizada para a sua chegada, mas estruturada a partir de sua criação. Assim, quando falamos numa decoração montessoriana, temos que ter em conta que o espaço é para uso do bebé e não dos adultos. A decoração não é apenas decoração. A prioridade é a liberdade que a criança deve ter para que possa desenvolver a sua criatividade.

O espaço deve ser pensado para que a criança fique segura e livre ao mesmo tempo. Como o objectivo do quarto montessoriano é promover a autonomia criança, esta deve ser sempre supervisionada, apesar do ambiente seguro (sem tomadas ou áreas pontiagudas).

Apesar de eu ter estudado a filosofia e pedagogia montessoriana na faculdade, nunca mais me lembrei dela. Infelizmente, também o quarto da Mia foi pensado nas nossas necessidades e não nas dela. Também não foi muito problemático porque ela ainda não dorme no seu quarto.

O mais interessante é que não é preciso grande investimento para montar um quarto montessoriano.Aqui ficam algumas dicas:

- colchão no chão ou cama muito baixa para que a criança possa entrar e sair quando quiser;
- os brinquedos e livros devem ficar acessíveis à criança;
- espaço livre para que a criança possa explorar e brincar;
- espelho ao nível da criança, bem fixo à parede, para que se possa ver;
- barras na parede para que a criança possa começar a andar sozinha sem a ajuda dos pais.

Deixo aqui algumas ideias e espero que possam inspirar-vos!


































Imagens: Pinterest