9.1.16

Giveaway BebeW x Teste Positivo

A BebeW é uma marca que disponibiliza aos seus clientes Presentes de Nascimento Premium e Cabazes Oferta para Bebés.

Em parceria com a BebeW, estamos a oferecer um Cabaz Bebé Disney Mickey. 

O cabaz é composto por:
- Peluche Mickey de 36 cm; 
- Fralda 70x70 cm, BebeW, 100% algodão com fibras de algodão egípcio, Funny Duck; 
- Cesto de vime branco forrado; 
- Saco de organza com um cartão de felicitações BebeW, no qual poderá escrever a sua dedicatória; 
A embalagem é em tecido tule, finalizado com fita BebeW.

Para poderem ganhá-lo, so têm de:

- Fazer like na página de facebook da BebeW
- Fazer like na página de facebook do Teste Positivo
- Partilhar este post publicamente no facebook
- Comentar este post no facebook, identificando 2 pessoas
- 1 participação por pessoa

Termina a 16 de Janeiro de 2016, às 23:59.
O sorteio vai ser feito através de random.org

Boa sorte!

7.1.16

E quando levamos os filhos ao hospital sem motivo?

Tinha eu uns 11 anos quando soube o que era um hipocondríaco, pelas palavras de Júlio Dinis n'A Morgadinha dos Canaviais. Muitos anos mais tarde, não tive dúvidas em identificar-me com essa condição. Passei a minha gravidez a ver vídeos sobre partos (normais e cesarianas), doenças que surgem na gravidez, problemas, tudo o que pudesse surgir. Preferi ler sobre tudo isso do que ficar a pensar nesses assuntos sem informação. Tento, sempre que possível, ler artigos científicos e não me limitar ao Google, já que pode ser pior a emenda que o soneto.
Sempre tive algum receio que a minha filhota fosse vítima deste meu desvio, que eu ficasse obcecada com o seu bem-estar e saúde e que isso a prejudicasse mais do que ajudasse. Para minha surpresa, até hoje tenho sido bastante relaxada. Mantenho-me muito atenta a tudo, conheço bem a minha filha e facilmente detecto quando algo não está bem. E deixo os médicos tratarem dela, como tem de ser.
Nestes 20 meses de Maria Victória, pude pôr-me à prova algumas vezes e portei-me exemplarmente: constipação com 1 mês, eritema súbito, gatroenterite (com estadia no hospital) e herpangina e algumas situações mais corriqueiras menores. Valeu-me quase sempre a Saúde 24 para me ajudarem a avaliar cada situação e evitar idas desnecessárias à fábrica de bichezas perigosas, também conhecida por hospital.
Por outro lado, fui capaz de perder toda a compostura com um corte superficial no pé da princesa no último verão. Ela tinha passado a tarde nos avós e, quando fui buscá-la, começou a chorar e a apontar para o pé. Os avós disseram que ela tinha partido um parto, mas estava calçada quando isso aconteceu. Procuraram se havia algum vidro no pé, mas não viram nada. Tirei a sandália e vi na planta do pé, mesmo numa ruguinha, aquilo que me parecia um corte, com sangue. Ela percebeu a minha aflição e continuou a choramingar com mimo. Entrei em pânico e corri com ela para o hospital. Não lavei o pé, não avaliei a situação, corri para o hospital pois só achava que tinha algum vidro alojado no corte. Ela parou de chorar assim que entrou no carro. Quando lá chegámos, não era nada e o corte só estava na pele. Não havia vidro algum. Levei com os risos condescendentes das enfermeiras e não me livrei de um raspanete, com toda a razão. 
Acho que todos os pais têm tanto medo que as crias fiquem em perigo que fazem estes disparates sem sentido. 
Conheço casos tão engraçados quanto o meu. Uma amiga minha levou o filhote à urgência porque ele estava a tossir. Outra porque o bebé tinha o nariz entupido. Até podemos criticar, mas não conseguem entender a aflição? Acredito que, com a experiência, todos aprendemos a lidar com estas situações e a avaliar a gravidade das mesmas. E continuo a crer que a intuição de uma mãe vale por muitos exames. 

5.1.16

Os bebés na Internet

De vez em quando, lá vem alguém falar-me dos malefícios de partilhar imagens dos filhos na Internet. Até há alertas institucionais sobre o assunto. 
Eu sou mãe de uma bebé de 20 meses e partilho fotos suas na minha página do facebook e até neste blogue. Tendo a minha filha 20 meses não me ocorrem grandes perigos a que ela possa estar exposta. Claro que há sempre a possibilidade dela, um dia, não aprovar o que fiz com a sua imagem. Tento não colocar imagens que a possam envergonhar, mas espero que ela compreenda que tudo isto começou por ela e é para ela. A minha maior preocupação na vida é zelar pela felicidade e bem-estar da minha filha, mas custa-me perceber como poderei estar a prejudicá-la ao mostrá-la ao mundo com tanto orgulho. 
Quando penso em bebés e crianças em perigo, ocorre-me logo uma série de casos mais recentes. Todos os abusos, agressões e, mesmo, homicídios foram cometidos por pessoas supostamente insuspeitas: pais, padrastos, avós, amigos da família, professores, explicadores, monitores, padres... Esta gente de confiança foi é capaz dos piores crimes contra os seus bebés. Têm a certeza que o perigo está no Facebook ou na Internet? 
Depois penso em adolescentes e pré-adolescentes (também eles crianças) e aí mudo completamente de opinião. Com a conivência dos pais, criam contas em redes sociais (só permitidas a partir dos 16 anos) e, se não forem devidamente controlados e supervisionados, podem estar expostos a perigos. 
Bons pais erram, claro, mas devem estar atentos a todos os perigos. Sejam na Internet ou dentro de casa. 

3.1.16

30.12.15

Natal 2015

Tinha tantas expectativas com este Natal e tudo foi falhando. 
Com 20 meses, esperava que a Maria Victória já se pudesse entusiasmar com o Natal. No ano passado, com 8 meses, tudo lhe foi indiferente, apesar de toda a decoração e sessão fotográfica natalícia.
Este ano, fomos adiando a árvore de Natal porque já sabíamos que não ia durar 10 minutos em pé. Ainda assim, no ano passado, veio abaixo graças aos nossos filhotes felinos. Resolvemos, então, fazer a árvore de Natal no escritório. É uma área onde passamos menos tempo e a árvore ficava menos exposta a ataques dos gatos e da Maria Victória. Enquanto preparava a filhota para dormir, o pai decorou a árvore com tudo o que havia em casa. Escusado será dizer que, no dia seguinte, tirei estas fitas da nossa infância de que ele tanto gosta. Mas o que fez a Maria Victória saltar de alegria foram as Bolas. Quais luzes, quais quê! E era um castigo para a afastar das bolas. Arrancou uma série delas, tal como era esperado. Na zona inferior da casa, fizemos uma pequena árvore com presépio e a vítima foi o Menino Jesus. Desde que foi apresentado ao Jesus em Agosto, na minha aldeia, que ficou fascinada. Consegue identificar imagens religiosas e chama "Jesus". Em Setembro, estávamos numa esplanada e passou uma procissão e lá foi ela a correr atrás do Jesus. E, pronto, cá em casa o Jesus não tem descanso. Já lhe disse que é um bebé e que está a dormir, mas ela faz questão de ir lá pegar-lhe. Já partiu um presépio dos avós. Não sei com idade é que as crianças conseguem apreciar a beleza das decorações de Natal sem lhes tocarem, mas anseio por esse dia. 
Comprei roupa especial para esta quadra. A tia ofereceu-lhe um vestido muito bonito. Pensei em fazer uma sessão fotográfica, como no ano passado. O pai foi logo avisando que não queria nada disso, que não gosta dessas coisas. Fui adiando, não marquei nada. Entretanto, ela ficou doente com uma constipação e eu fiquei cheia de trabalho. Não há registos de jeito deste Natal. E fico furiosa comigo quando penso nisso. O melhor que lhe posso deixar são estas memórias e não tenho nada deste Natal.
Muitas vezes tenho pouco tempo. O que opto por fazer é usar esse pouco tempo e passá-lo com a minha filha. Nessas alturas, não há facebook, nem blog, nem fotos. Acho que esse vínculo é até mais importante do que o resto. Prefiro assim. 
Este Natal foi assim. Sem registos, com ela. 
Passámos a noite da Consoada com a família do Pai. Foi muito bom ter uma criança a animar a noite. Foi ela que distribuiu os presentes e até dizia "Obrigada" quando os entregava. Os presentes dela foram recebidos em dias diferentes. Nessa noite, recebeu um livro, uma almofada fofa, mais um brinquedo e roupinha gira. Em casa, tínhamos mais roupa e mais brinquedos que abrimos na manhã de Natal. No dia de Natal fomos a casa da minha mãe e do meu pai. Ainda havia mais alguns presentes reservados. Notei que tinha mais vontade em entregar presentes do que em receber e isso deixa-me muito feliz. Não queria criar a minha filha no consumismo e na futilidade. Receio que seja muito difícil por ser a única criança na família. Por muito que eu tente controlar estas coisas, como posso eu evitar que outros membros da família a encham de presentes? Apesar de eu não querer que ela acumule bens materiais, posso retirar esse gosto a quem lhe quer bem? 


29.12.15