20.7.15

15 meses de bichinha

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Há 2 dias celebrámos os 15 meses da minha mais-que-tudo. Isto tem sido uma aventura tão intensa que o tempo para escrever sobre ela escasseia. Quando penso em 15 meses, parece pouco tempo, ela é ainda um bebé de pouco mais de 1 ano. Por outro lado, parece que este amor sempre fez parte da minha vida, que esteve sempre aqui. Nestes poucos meses cresceu imenso, já faz imensas coisas. O que eu associo mais imediatamente a estes 15 meses é o miminho que ela tem por mim. Nas últimas semanas fica sempre muito triste quando me deixa, mesmo quando saio da sala e vou para a cozinha, choraminga, pede colinho, encosta a cabeça no meu ombro e diz "mamã", fica com ciúmes quando o papá me abraça. Parte-me o coração vê-la assim. Entretanto, nasceram-lhe os pré-molares de baixo e os de cima já estão a rasgar. Aproveito, enquanto lhe faço cócegas e ela ri a bandeiras despregadas, para lhe inspeccionar a boca. De outra forma é impossível, pois ela morde. E mostra os dentinhos da frente e a língua, quando lhe peço. Tenho mesmo é que a filmar a pôr música na sua mesa de actividades da Chicco e a dançar. A música acaba e ela volta a ligar e dança de novo. Temos DJ à vista. Está na fase de abrir todas as portas e gavetas de casa. O quarto dela está sempre desarrumado, com a roupa toda espalhada. Adora tirá-la das gavetas e jogá-la no chão. A outra obsessão são os gatos, Tonicha e Joaquim. Persegue-os, ri à gargalhada quando os vê, mas eles ligam-lhe pouco. Adora espiá-los quando estão na caixa de areia fechada e abre a portinha para os espreitar. Corre pela casa toda, transfere brinquedos e tudo o que apanha de um lado para o outro. A casa está permanentemente desarrumada. Já deixei de me preocupar. A casa só está limpa e arrumada no dia em que a D. Constância vem cá a casa, ou seja um dia por semana. Não consigo acompanhar o ritmo da Mia. Mesmo que ela não desarrumasse nada, não teria tempo para voltar a arrumar. Simplesmente, não dá! Entre trabalho e Dra. Mia, não sobra tempo para mais nada. Nem mesmo para o blogue. Infelizmente, ou felizmente, as longas horas de trabalho fazem com que todo o tempinho que tenho livre seja dedicado à minha princesinha. Penso nela o dia todo. Os brinquedos espalhados pela casa, os canais de cartoons, os cheiros da roupa, tudo me faz lembrar a minha bichinha e chego a ficar revoltada por ter de trabalhar e isso me privar dela. Já estou com saudades dela. Vou espreitá-la a cama. :)

5.7.15

O primeiro pré-molar

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Foi vislumbrado o 9º dentinho, um pré-molar. Não é muito fácil explorar a boca da Maria Victória, já que se a apanha um dedo a jeito é dentada na certa. Consegui vê-lo enquanto ela reclamava de qualquer coisa, berrando de boca aberta. Até pode ser que tenha por lá mais dentes, mas não consegui ver. Pela imagem, está tudo a bater certo. Estamos nos 14 meses e nasceu o primeiro dos pré-molares.

O chão que ela pisa

Há umas duas semanas atrás, Sua Alteza Real Maria Victória resolveu derrubar o único vaso que há lá em casa, sentou-se e levou a terra à boca. Tudo isto em menos de 20 segundos. Esta semana, fomos passar uns dias a Vila do Conde porque o pai teve 3 dias de folga. Eu é que não tenho folgas e tive que trabalhar na mesma. Mais tudo o resto. Já tínhamos passeado com ela à beira-mar noutras ocasiões, mas nunca tinha havido a oportunidade de a levar ao areal. E aconteceu uma situação que nunca imaginei que acontecesse. Tirei-lhe as sandálias e verifiquei se a areia não estaria muito quente. Não estava, bem pelo contrário. Estava bem fresquinho. Assim que lhe ponho os pezinhos na areia, eles começam a afundar e ela fica muito aflita e desata a chorar. Mexi na areia, tentei brincar com ela e foi ainda pior. Voltei a pô-la no colo e fui até à zona de rebentação. Pensei que na areia molhada, mais compacta, a água a bater na areia as coisas fossem melhorar, mas não melhoraram. Presenteou-me com um novo som, "mimimi", e já deu para perceber que era um pedido de socorro. Peguei logo nela ao colo e fomos até uma esplanada de praia. Transformou-se de imediato. Correu as mesas todas, meteu-se com as pessoas e andava por ali de um lado para o outro. Assim que se aproximou do fim daquele soalho ou deck da esplanada e viu novamente areia, pediu-me colo e choramingou. Decididamente, era mesmo um problema com a areia. Quando fomos para casa e contei ao pai, começou logo com acusações de que era eu que já a estava a influenciar negativamente (não gosto muito de areia e, quando estou no litoral, prefiro sempre ficar na piscina do hotel) e ia pôr a menina cheia de medos, como eu, etc., etc. Ficou combinado que no dia seguinte iríamos todos. Acham que foi diferente? Claro que não. Nem com toalha na areia, nem com todos os brinquedos, nem com o pai... A minha princesa fica mesmo assustada com a areia, chora e só pede que a ajudem "mimimi mimimi". Por acaso, tivemos de vir embora ontem e não deu para experimentar outras abordagens, o que me deixa triste. Preocupa-me que não goste de areia, nem de estar perto do mar. Depois do episódio do vaso, sempre pensei que ela fosse tentar comer areia. Sempre imaginei que ela não quisesse sair da praia, que quisesse ir à água, todas essas coisas que habitualmente as crianças gostam. Ela adora água e adora tomar banho e chapinhar na água. Espero que da próxima vez ela consiga perceber que, apesar da imensidão daquele chão amarelo e movediço, a beira-mar é um dos melhores sítios onde ela pode estar.

28.6.15

Reciclagem de roupa

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Eis como um vestidinho de 6 meses se pode transformar numa túnica lindíssima para um bebé de 14 meses.

18.6.15

14 meses

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Já vem sendo hábito eu escrever sobre o meu tesouro a cada mês que passa. Este tesouro chegou há 14 meses e eu acho que nem tinha a noção do quão valioso é. O amor vai crescendo a cada dia que passa. Quando a Maria Victória nasceu eu mal a conhecia. Vê-la ali, materializada, era mesmo assustador. Sentia mais medo do que amor. Os dias e os meses foram passando, e o medo foi desaparecendo, permitindo-me amar este pequeno ser sem qualquer barreira. É que o amor que sinto por ela é incomensuravelmente maior do que quando nasceu. Agora, está uma senhorita, há muito mais para amar. Mas as saudades do bebé que ela foi mantêm-se sempre aqui. Não é muito difícil gostar da minha filhota. Tem um sorriso muito fácil e a gargalhada pronta. É uma delícia ver aqueles 8 dentinhos. Já põe a língua de fora, mas sem a intenção que lhe damos. Faz pequenos recadinhos, leva coisas ao lixo, dá isto ao pai, dá aquilo à mãe. Adora a Tonicha e o Joaquim, que lhe dão pouca atenção. Na casa dos avós, tem uma pombinha que a visita. Chama-lhe "pimpim" ou algo parecido. Não sei se terá a ver com o facto de eu ter chamado várias vezes às pombas os piu-pius. Este mês também esteve frente a frente com um burro. Deve ter ficado espantada com o tamanho daquele cão. Está perigosíssima! Abre os armários todos, gavetas, leva tudo à boca. Comer a comida dos gatos é mesmo a coisa mais inócua que lhe pode acontecer. Mais uma vez, escrevo isto enquanto dorme no meu colo. Este é o melhor momento do meu dia. Ela quer estar comigo e eu com ela. Quem me dera que ela se habitue ao colo e queira colo para sempre. Dou-lhe milhões de beijos e digo-lhe que a amo. Vezes sem conta. Já deve ter percebido que sou uma melga. Passa o dia a chamar pelo Papá, pronunciado na perfeição, mas o colinho é o da Mamã. Ela bem sabe que não precisa de chamar por mim. Eu estou sempre aqui.

16.6.15

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O pequeno-almoço de amanhã já está preparado.

Aveia

Iogurte 0% gorduras

Sementes de chia

Pêssego

De manhã, acrescento um pouco de canela e umas amêndoas e está feito.