6.2.14

Teste de Tolerância à Glicose

Já me tinham assustado, dizendo que era muito aborrecido fazer este teste. É difícil, chato, muito complicado. Eu sabia que era uma análise ao sangue e beber um líquido muito doce. Nunca imaginei que pudesse ser assim tão complicado.

Então, é assim:

1 - Chega-se em jejum e faz-se logo a análise ao sangue. Usaram o braço direito e não me doeu nada.

2 - Logo a seguir, a técnica mistura um pó branco num pouco de água (+- dois copos de plástico). Tinha 3 minutos para despachar aquilo. Não sabe mal, nem bem. Resolvi engolir aquilo de um trago só e não me ficou nenhum sabor estranho na boca. Estou habituada a beber grandes quantidades de água, por isso não me custou nada.

3 - 1 hora depois, fui recolher sangue novamente. Usaram o braço esquerdo e doeu mais um bocadinho. Explicou que é normal, que a sensibilidade vai aumentando. Tudo bem até aqui.

4 - 1 hora mais tarde, nova análise ao sangue. Voltaram ao braço direito, mas não saiu sangue suficiente para a análise. Tiveram que ir ao braço esquerdo recolher mais um pouco.

Resumo: O mais aborrecido foi ter ficado lá duas horas. Uma amiga foi comigo, por isso foi só por a conversa em dia. É só esperar por um bom resultado.

Saldo positivo!!

Querido mudei a casa - o quarto da princesa #2

Pensei que este dia não pudesse chegar. Tenho, finalmente, o quarto absolutamente desocupado.

Foi preciso termos comprado a mobília de quarto para que se impusesse que esta divisão fosse limpa. Já estava a imaginar o meu hall entupido com as mobílias novas. O meu marido é assim. Só faz as coisas sob pressão. E eu, que estou em plena fase de nidificação, fico louca com a calma dele.

Então, hoje à tarde, enquanto eu trabalhava, o meu sogro, um amigo e o meu marido, desmontaram as mobílias e montaram-nas noutro quarto, que estava mais ou menos vazio. Tiraram toda a roupa e caixas e estantes com livros em apenas 2 ou 3 horas. Foram impecáveis.

Na segunda-feira, chega a nova mobília e depois conto toda a odisseia de como ela chegou até nós.

E, pronto, estou muito feliz por ter o quarto da princesa assim...

5.2.14

Quem faz o enxoval, afinal?

Eu sou uma pessoa muito franca e muito raramente não digo o que penso. Mais depressa fico calada do que minto, ou falo de alguma coisa sem acreditar no que digo.

Desde que estou grávida que tenho que levar com opiniões e conselhos que não pedi, avisos alarmistas e gente possessiva com o meu bebé. Não quero ser ingrata, sei que a maior parte das pessoas o faz pelo carinho que me tem ou à bebé. Mas não sei como fazê-los entender que a bebé, enquanto estiver na minha barriga, é minha e só minha. Compreendo que, quando nascer, eu serei a sua responsável e ela será um bocadinho do resto da família e dos amigos e, um dia, será ela próprio, livre para ser o que quiser.

Confesso que estou um bocado possessiva com a minha filha. Eu é que estou a passar pelas transformações todas, faço imensos sacrifícios para que esta gestação seja o mais saudável possível para ela, já passei por maus momentos graças à gravidez e há gente que acha que esta bebé é delas?? Não, não me refiro ao pai. E, sim, acredito que a bebé é mais minha do que dele. A vida do pai mantém-se inalterada, ao contrário da minha.

Alguém que me explique, por favor, como se reage perante uma pessoa que está permanentemente a comprar e a fazer coisas para a minha filha sem me perguntar se eu gosto ou se eu quero? Sinceramente, isto já não vai lá com aquele sorriso simpático, juntamente com um 'obrigada'. Sei que isto não é assim tão importante, que devia estar grata por me quererem ajudar, mas eu fico furiosa com estas coisas.

Já tenho uma série de coisas que não quero, de cores que não gosto, de materiais que não uso. Tenho sido sincera e digo do que gosto e do que não gosto para que as pessoas não gastem dinheiro inutilmente, e nada acontece.

Agora foi com cremes. Acharam que aqueles são os melhores para o bebé e toca a comprar. E se a criança tem uma alergia? Fico ali com aquilo? Fui informada de que se devia ter uma quantidade reduzida de cremes para bebé, para ver como eles reagem. Depois, sim, continuar a comprar. Hoje foi a questão de um equipamento. Só porque eu disse que andava de olho numa coisa especial, caiu o Carmo e a Trindade. Agora, só porque é dado, tenho que aceitar tudo o que me dão?

Eu só queria que as pessoas entendessem que eu vou ter a minha primeira filha. Eu quero que tudo seja especial. Eu tenho essa ilusão e não gostava que ma tirassem. Provavelmente, quando ela nascer ou se tiver mais filhos, mudarei de ideias. Mas, para já, idealizo um quarto de princesa, detalhes lindos, cheirinhos agradáveis, cores suaves, brinquedos fofinhos, tudo, tudo especial. Para mim, já é uma frustração enorme não poder comprar o que quero. Estou revoltadíssima porque comprámos um terreno uns tempos antes de eu engravidar e foi uma gastação enorme de dinheiro. Na altura que eu mais precisava de dinheiro, estou mais tesa que um carapau, e tenho que fazer uma ginástica inacreditável. Por isso, sou muito cuidadosa com o que compro, penso bem antes de comprar, aproveito promoções. Não quero ter um quarto de bebé que mais parece um circo com tantas cores que lá há, nem uma menina recém-nascida com cores gaiteiras. Só queria que me respeitassem um pouco mais. Posso estar errada, mas é assim que eu penso.

Sem querer, estas coisas afectam-me muito. Fico irritada porque vejo que sou constantemente ignorada.

4.2.14

Prendinhas!!

Hoje foi um dia em cheio! Fartei-me de desembrulhar coisas lindas. :)

A verdade é que eu adoro abrir presentes, mesmo quando sou eu que os compro, como é o caso. Pareço uma criança!

Então, vamos a isto!




Este quadro lindo, feito à medida do que pedi, foi concebido pela Maria Mariquitas. Representa-me a mim, ao pai, a Maria Victória na barriga e os nossos bichanos, Tonicha e Joaquim. O embrulho estava muito bonito, também, e foi entregue por um estafeta. Serviço 5 estrelas.




Este conjuntinho lindo chegou pelo correio e veio da loja Cantinho do Bebé, em Quarteira. Estava com receio de não ter gorrinhos e sapatinhos suficientes para os primeiros dias e adorei este, da Tuc Tuc.



A Dodot também foi uma querida e enviou-me uma amostra de toalhitas. Também fico toda feliz com estas coisinhas pequeninas. :)



O catálogo Primavera/Verão da Vertbaudet não conta? Claro que conta.

Hoje foi uma alegria. Fosse assim todos os dias. :)

A azia

Já sabia que isto podia acontecer, mas nunca pensei que fosse tão cedo...

Esta noite, tive que dormir meio sentada. Dormi com 3 almofadas para me sentir mais confortável. Não foi porque a barriga me tivesse incomodado, mas porque tive um ataque indescritível de azia. O pior de tudo é que não tinha Kompensan, como o médico tinha recomendado.

Fui fazer um chá de gengibre, que adocei com mel, e aliviou um bocadinho. Sempre que escorregava na cama, lá vinha a azia. Era aquela sensação típica de azia, assim como um ardor e calor mesmo acima do estômago.

Escapei aos enjoos, mas acho que já não escapo à azia.








3.2.14

26 semanas

Cheguei às 26 semanas. Começo a dizê-lo com cada vez menos entusiasmo e mais cansaço. Só me apetecia fazer um fast forward para as 36 semanas!

Então, como é que anda a minha princesa cá por dentro? Pelos vistos, a audição está a ficar cada vez melhor. Já pode ouvir o papá e a mamã a conversar. Temos que ter cuidado com as conversas. :)

Há uma coisa que me causa alguma estranheza que é estar a engolir o líquido amniótico. Isso é determinante para o desenvolvimento dos pulmões. Portanto, agora é um peixinho. Deve ser tão difícil de repente começar a respirar ar....

Esta menina já deve estar a pesar mais de 1kg, porque o peso já me incomoda. E sempre pensei que sentisse mais o peso da barriga na parte exterior, mas o pior é mesmo por dentro.

Esta semana vou, também, fazer o Teste de Tolerância à Glicose. Vou passar a manhã toda no hospital, pois não é coisa para ser rápida. Depois conto com detalhe.